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História do Carnaval da Bahia – parte 1

Por: Gabriel Macêdo

Dodô ( Adolfo Nascimento) tocava no grupo, OS TRÊS E MEIO, cujo o cantor era Dorival Caymmi. Eles tocavam com instrumentos acústicos. Com a saída de Dorival para o Rio de Janeiro, Osmar foi convidado para integrar a banda no seu lugar. A banda se tornou um conjunto com muito mais repertório instrumental, visto que Osmar era um grande bandolinista. Os TRÊS E MEIO, inicialmente um grupo de seresta, passou a ter um repertório mais voltado ao frevo e as músicas virtuosas. Tudo acústico. Osmar solava e Dodô fazia o violão de base, além de outros músicos que acompanhavam. 


Eles sofriam com o fato das festas serem animadas, o povo se empolgava falando, cantando e dançando e logo não se conseguia escutar o som dos instrumentos acústicos.
Eles queriam ter mais volume mas não sabiam como fazer isso.

Não havia tecnologia, informações nem acesso ao que estava sendo feito nos EUA. Estávamos em plena Segunda Guerra Mundial.

Foi então que veio a Salvador o violonista BENEDITO CHAVES (GURU), a Salvador apresentar o show BENEDITO CHAVES E O SEU VIOLÃO ELÉTRICO. Os dois ( DODÔ E OSMAR) combinaram de assistir, pois poderia estar aí, a chave para os seus problemas de volume.

Eles assistiram um violonista com um instrumento acústico e um captador acoplado e ligado a uma caixa de som. Perceberam que poderiam fazer o mesmo mas notaram que o instrumento dava muita microfonia e o violonista tinha que, constantemente, mudar de posição.

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