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Racismo no surf feminino

Os olhos de Érica Prado ficam marejados diante da imensidão do mar. A moça é invadida por uma onda gigantesca de sentimentos. Ex-surfista profissional e jornalista esportiva, a carioca se emociona ao relembrar as dificuldades que enfrentou para viver o seu sonho. “Em Itacaré (município baiano onde cresceu), pedia ajuda aos comerciantes para bancar os custos das competições. Quando estava na água, minha preocupação era não perder num primeiro momento. Precisava dar uma alegria para as pessoas que acreditavam em mim”, diz. “O duro era ser forte quando a cabeça não estava legal. A falta do patrocínio mexe com o atleta, sabe? Ficava 48 horas na estrada, dormindo em rodoviária e economizando no almoço para comer algo no jantar. Batia uma insegurança na hora da disputa”, comenta Érica, que criou a página @surfistasnegras, no Instagram, para dar visibilidade a meninas como ela. “Precisamos de um movimento para mostrar essas garotas. Quem é visto é lembrado. É importante ocuparmos espaços, servimos de espelho.” informações de O Globo.

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