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SSA Mapping leva cores, luzes e ritmos para o Campo da Pólvora

Quem olhou para a fachada do Fórum Ruy Barbosa, na noite deste sábado (15), pôde contemplar um belo, diferente e tecnológico espetáculo de projeções. É a segunda edição do SSA Mapping, festival gratuito que segue até domingo (16), no Campo da Pólvora, e ainda traz música, uma feirinha de impressos, artes visuais e food trucks.

Com patrocínio do Governo do Estado, por meio do Programa Estadual de Incentivo ao Patrocínio Cultural (Fazcultura), a iniciativa, que começou na quinta-feira (13), consolida-se no cenário da arte e da tecnologia da capital baiana.

Idealizador do evento, o produtor cultural José Enrique Iglesias diz que “a ideia do festival surgiu a partir da observação da riqueza do patrimônio arquitetônico e história da cidade. Depois, veio a fase de concepção e inscrição do projeto no Fazcultura, o que permitiu a primeira captação”. Ele afirma ainda que “ações como essa, de políticas culturais, fazem eventos como o Festival se tornarem realidade”.

Espetáculo visual

Traduzindo para o português, o mapeamento de vídeo é uma técnica que consiste na projeção de vídeo em objetos ou superfícies irregulares, tais como estruturas de grandes dimensões, fachadas de edifícios e estátuas. O advogado Douglas Lones comenta que “se trata de uma proposta muito interessante e um evento diferente do que se costuma ver na cidade”.

As projeções, feitas nos 62 metros de altura da fachada do Fórum, contam com uma mostra principal e mostras abertas, além de interação com a música. Artistas reconhecidos mundialmente fazem parte do time de expositores do SSA Mapping e trouxeram obras inéditas. Dentre eles, VJ Spetto (SP), Bianca Turner (SP), Fernando Velásquez (Uruguai) e VJ Suave (SP).

Artista que fez projeções em diversos países e até na abertura das Olimpíadas 2016, o VJ Spetto assegura que “a técnica utilizada no SSA Mapping não deve nada para nenhum lugar e tem padrão internacional. A qualificação das cores, definição e contraste é perfeita”.

A Bahia está representada pelo VJ Gabiru, que apresenta o Mapping Gregórios, no sábado e domingo, uma obra especial sobre a cidade de Salvador.

Oportunidade

As mostras abertas deram espaço a novos talentos e trouxeram mais emoção ao evento. Os jovens artistas competirão entre si e uma curadoria coletiva premiará quatro deles com valores de até R$3.500. São obras em videoarte, fotografias, vídeo-performances e animações, entre outras linguagens, selecionadas através de chamada pública gratuita.

O sábado foi encerrado com uma performance de Interação Música-Imagem. A banda Afrocidade levou ao palco montado no Campo da Pólvora uma fusão entre poesia de resistência do povo negro, ritmos populares baianos como arrocha e pagode e sons universais do dub, reggae e afrobeat. Acompanhando o grupo, a VJ Ani Haze, artista visual paulista radicada na Bahia, apresentou projeções autorais.

Neste domingo, o evento segue com mais projeções, música e outras atrações que integram o Festival. Confira a programação completa:

– Mostra Principal, Mostra Aberta, feirinha e foodtrucks: 15 e 16 de dezembro, a partir das 17h, no Campo da Pólvora, com projeções na fachada do Fórum Ruy Barbosa;
– Interação Música-Imagem: 15 e 16 de dezembro, a partir das 21h, no Campo da Pólvora, com projeções na fachada do Fórum Ruy Barbosa;
– Rolé Gregórios – A poesia pede passagem: 16 de dezembro, 16h, saindo do pé da Escadaria do Passo.

Repórter: Renata Preza
Fotos: Paula Fróes/GOVBA

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