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Dona do ParkLet na Pituba, diz que é legal a doação que fez para a cidade

Tem coisas em Salvador que beiram o irracional.
É a luta do rochedo contra o mar. Sempre a mesma coisa: as leis no Brasil seguem um padrão de favorecimento para a pequena parcela da sociedade que manda, porque tem dinheiro, e essa parcela chamada de produtiva, faz a lei para que nós, povo, sejamos obedientes pagadores de impostos.
Se esse equipamento legal, mas imoral, tivesse sido colocado em outro local, onde não interferisse negativamente na vida das pessoas, estaria de acordo com a lei. Mas interfere, atrapalha o trânsito, é indiscutivelmente danoso para o resto da população.
Quem é o maior beneficiado? Eu , você, nós ?
Então comerciantes de Salvador: está liberado colocar parklets em frente aos seus pontos comerciais. É Legal, faz parte do projeto inovador e expansionista do prefeito e dos amigos dos prefeitos, e dos 31 vereadores que apoiam seus projetos.
A Bravo, empresa que “doou” para a cidade esse monstrengo, em um dos metros quadrados com o IPTU mais caro de Salvador, colocou em suas redes sociais um texto, que explica muito bem exatamente o que acabei de descrever ai em cima.
“O equipamento foi custeado pela Bravo, uma iniciativa privada, porém pertence à cidade, somos responsáveis pela manutenção deste também. O equipamento não é nosso, todavia os clientes usam, outras pessoas usam, o morador de rua vai usar de madrugada (não duvide disso). (…) O Parklet estará disponível 24 horas pra quem quiser usar. É uma economia sustentável, aonde a empresa interage com o poder público. Tudo feito de forma correta, honesta e dentro da lei, existem outros projetos aprovados e já em execução, terão outros parklets na rua e provavelmente na cidade”.

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