O município de Camaçari, que possui a 2ª maior arrecadação da Bahia, vive uma grave crise na saúde. Os medicos estão em greve desde o final de 2017 e, no segundo dia do ano de 2018, a Prefeitura, através de ordem direta do prefeito Antonio Elinaldo (DEM), determinou o fechamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Nova Aliança, que era responsável pelo atendimento mensal de cerca de 5 mil pessoas.
A UPA em questão assistia a população dos bairros Gleba C, Phoc 1, Phoc 2, Phoc 3, Gleba E e Parque Verde. A medida do poder público causou revolta nas comunidades. Inclusive, moradores organizaram um protesto contra o fechamento da unidade.
A Prefeitura diz que usará o espaço onde funcionava a UPA para instalar futuramente um pronto socorro pediátrico. Na opinião do deputado federal Luiz Caetano, ex-prefeito de Camaçari, “o fechamento da unidade de pronto atendimento é um crime contra o povo, algo desumano”.
“Ao mesmo tempo em que fechou a UPA, o prefeito criou secretarias e 270 novos cargos comissionados. A comunidade não pode aceitar esse absurdo, a Justiça deve intervir nessa situação. Vamos reagir e mobilizar para reverter o quadro”, denunciou.
