Polícia

Seap deflagra Operação Arrosto no Conjunto Penal de Eunápolis após atentado contra servidor

Ação conjunta entre Seap, SSP, MP-BA, polícias Civil, Militar e Federal busca restaurar a ordem na unidade prisional após ataque direcionado à direção do presídio; facções criminosas estão na mira.

A Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização do Estado da Bahia (Seap) deflagrou, nesta sexta-feira (27), a Operação Arrosto no Conjunto Penal de Eunápolis. A ação ocorre em resposta ao atentado a tiros contra um monitor de ressocialização, ocorrido na última terça-feira (20). De acordo com as investigações, o verdadeiro alvo seria o diretor da unidade prisional, que não estava presente no momento do ataque. O servidor atingido segue internado em estado de saúde não divulgado.

A operação é fruto de uma força-tarefa envolvendo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o Ministério Público da Bahia (MP-BA) e diversas forças de segurança estaduais e federais. Participam da ação o Grupo Especializado em Operações Prisionais (GEOP), o Grupo Especial de Execução Penal (GAEP), o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), além da Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Federal, Cipe Cacaueira, CIPGd-Itabuna, 7ª CIPM, Cipa, entre outros.

Durante a operação, foi determinada a ocupação e revista minuciosa de todas as celas da unidade, com o objetivo de identificar objetos ilícitos e integrantes de facções criminosas atuantes no presídio. A unidade passará, de forma temporária, a ser administrada diretamente pelo GEOP, como medida emergencial para o restabelecimento da ordem e da segurança.

Além da revista geral, a Operação Arrosto prevê a avaliação da necessidade de transferências de internos, a suspensão temporária de visitas e a realocação definitiva de presos com vínculos comprovados com facções criminosas, especialmente aqueles suspeitos de envolvimento com o atentado recente.

As instituições envolvidas reafirmaram o compromisso com a legalidade e a transparência em todas as etapas da operação, assegurando o respeito aos direitos fundamentais dos custodiados e à legislação vigente.

A Operação Arrosto integra uma série de medidas mais amplas adotadas pelo Estado no enfrentamento ao crime organizado, que tem tentado ampliar sua influência dentro do sistema penitenciário baiano.

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