Tarcísio revela plano econômico do bolsonarismo: corte de direitos, fim das estatais e ajuste via aposentados
Tarcísio de Freitas quer matar o aposentado de fome se for presidente do Brasil

Durante um discurso que chamou atenção pelo teor revelador, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, deixou claro qual é a proposta do bolsonarismo para enfrentar os desafios econômicos do Brasil: combater o déficit público sacrificando os mais pobres.
A receita inclui três pilares: desindexar o salário mínimo para reajustes da aposentadoria, privatizar as estatais e enxugar gastos sociais — um caminho que ignora a desigualdade histórica do país e mira diretamente nos direitos conquistados pela população trabalhadora.
Ao defender a desindexação, o governador sugere que aposentados e pensionistas deixem de ter seus benefícios reajustados conforme o salário mínimo — um duro golpe para quem já vive com pouco. A privatização das estatais, por sua vez, acena ao mercado financeiro, mas ameaça serviços públicos estratégicos e abre caminho para aumentos de tarifas e precarização.
Essa fala escancara uma visão de Brasil onde o peso do ajuste fiscal recai sempre sobre os ombros mais frágeis, enquanto grandes fortunas e lucros seguem preservados. Não é apenas uma escolha econômica — é uma escolha política. E diz muito sobre para quem e para quê o bolsonarismo governa.