Politica

Bolsonaro no banco do réus

Bolsonaro depõe no STF como réu e nega envolvimento em golpe militar do 8 de janeiro de 2022

Em audiência realizada ontem, o ex-presidente Jair Bolsonaro negou ter planejado ou participado de qualquer golpe militar após as eleições de 2022, durante depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF). O depoimento, considerado histórico, reacendeu debates políticos e jurídicos sobre o papel das Forças Armadas e a estabilidade democrática no país.

Bolsonaro afirmou que suas conversas com militares trataram apenas de “possibilidades constitucionais” e ações previstas na legislação, como a Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e o estado de sítio, descartando qualquer intenção de ruptura institucional. No entanto, sua fala gerou reações imediatas entre juristas, políticos e setores da imprensa, que acompanham de perto a investigação conduzida pela Operação Contragolpe, que apura a articulação de crimes contra a ordem democrática no episódio do 8 de janeiro.

O ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal, destacou a importância do depoimento para esclarecer a participação do ex-presidente no suposto esquema golpista. Enquanto isso, aliados de Bolsonaro afirmam que ele é alvo de perseguição política, enquanto opositores veem no depoimento um avanço para a responsabilização dos envolvidos.

A repercussão se estende ao cenário eleitoral, com especialistas avaliando o impacto do depoimento na imagem de Bolsonaro e nas estratégias políticas para as eleições de 2026.


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