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Brasil estreia na Liga das Nações de Vôlei com nova geração e olho em Los Angeles 2028

Maracanãzinho recebe primeira etapa da VNL 2025; Seleção inicia ciclo olímpico com time renovado e liderança do central Flávio

O templo do vôlei brasileiro volta a pulsar com grandes emoções. Começa nesta quarta-feira, 11 de junho, no Maracanãzinho, a primeira etapa da Liga das Nações de Vôlei Masculino 2025. A Seleção Brasileira estreia às 17h30 contra o Irã, marcando o início de um novo ciclo rumo aos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028. Também participam desta fase Cuba, Ucrânia, Eslovênia e Estados Unidos.

Sob o comando de Bernardinho, a equipe passa por um processo de renovação. “É o começo do ciclo, temos uma nova geração chegando. Eles podem estar meio tensos, é normal. Tem a pressão do Maracanãzinho cheio. Mas vamos tentar entender em que ponto estamos e aprender algumas lições nesta semana”, avaliou o técnico durante a apresentação das seleções.

Bernardinho ponderou os efeitos de uma estreia em casa: “Eles vão ver a arquibancada cheia, podem pensar nos grandes momentos do voleibol brasileiro. Isso é bom. Mas a pressão não é fácil. Eu até preferia que a estreia fosse fora e que nós viéssemos ao Brasil quando estivéssemos mais preparados. Mas as coisas são como são.”

Com a aposentadoria de nomes históricos como o levantador Bruninho, a Seleção agora tem um novo capitão: o central Flávio. “Para mim é uma honra. Não encaro como pressão, mas como uma grande responsabilidade. Estou sereno com o que posso fazer”, disse. Segundo Bernardinho, a escolha de Flávio surgiu naturalmente. “Não fui eu que decidi. Foi uma escolha dos jogadores. Dá para notar para quem eles olham quando precisam de uma referência.”

A tarefa à frente não será simples. “A renovação traz dúvidas. Mas temos uma boa geração. Só que o voleibol mudou. Hoje temos muito mais competidores. Eslovênia, Cuba, Japão e os próprios Estados Unidos vêm fortes”, comentou o treinador. A globalização do esporte, segundo ele, tornou as disputas mais imprevisíveis. “Todos jogam em várias ligas. Já não há tanta diferença. Qualquer seleção pode vencer as mais tradicionais.”

Para Flávio, o apoio da torcida será um fator crucial. “Vai ser muito importante começar este ciclo em casa. Sei que o Maracanãzinho vai estar cheio todo dia. Serão grandes jogadores do outro lado da quadra, mas vamos ver o que acontece. É o começo de um sonho.”

Além da VNL, o mês de junho também é movimentado para o esporte brasileiro. Na Arena Carioca I, o Campeonato Brasileiro de Ginástica Rítmica 2025 reúne mais de 200 atletas adultas nas categorias Individual e Conjunto, com disputas nos aparelhos Arco, Bola, Maça e Fita. Já em Budapeste, na Hungria, a Seleção Brasileira de Judô encara o Campeonato Mundial, com nomes de peso como Rafaela Silva, Beatriz Souza, Rafael Macedo e Gabriel Falcão.

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