Em Nome da Humanidade: Um Protesto Contra a Inércia do Governo Brasileiro diante do Genocídio em Gaza
Em nome da dignidade, em nome da vida, em nome da Palestina: exigimos ação. Exigimos justiça. Exigimos coragem.

O mundo assiste, em tempo real, ao massacre do povo palestino na Faixa de Gaza. Hospitais bombardeados, crianças soterradas, famílias inteiras apagadas da história por mísseis e bloqueios. É um genocídio, e não há outro nome possível para a matança sistemática de civis, a destruição de infraestruturas essenciais e o cerco brutal que impede até a entrada de ajuda humanitária.
Diante dessa tragédia, o silêncio — ou pior, a ambiguidade — do governo brasileiro é um insulto à nossa tradição diplomática de defesa dos direitos humanos e da autodeterminação dos povos. A diplomacia do Brasil, que já foi exemplo de firmeza ética em conflitos internacionais, hoje se apequena em notas mornas, em declarações calculadas que evitam nomear o agressor.
Não se trata de uma disputa geopolítica. Trata-se da morte de mais de 35 mil palestinos, majoritariamente mulheres e crianças, segundo dados da ONU. Trata-se da destruição de um território onde as pessoas já viviam aprisionadas, privadas de direitos, de futuro e agora até da própria existência.
O governo Lula, que se elegeu com o compromisso de recolocar o Brasil no centro da defesa da justiça global, precisa urgentemente romper com a paralisia. Não bastam discursos genéricos sobre a paz. É preciso condenar de forma clara e objetiva os crimes cometidos por Israel, exigir o cessar-fogo imediato, apoiar as ações da Corte Penal Internacional e pressionar por sanções e responsabilização.
O povo brasileiro, historicamente solidário com as lutas por liberdade, não pode ser cúmplice por omissão. O nome do Brasil não pode constar entre os que lavaram as mãos diante de um dos maiores crimes contra a humanidade deste século.
Em nome da dignidade, em nome da vida, em nome da Palestina: exigimos ação. Exigimos justiça. Exigimos coragem.