Denúncias de favorecimento marcam repercussão contra desmatamento e leilão de áreas verdes em Salvador
Repercussão contra desmatamento e leilão de áreas verdes em Salvador mobiliza sociedade e Justiça baiana

A polêmica envolvendo o desmatamento e o leilão de áreas verdes públicas em Salvador vem ganhando repercussão nacional, não apenas pela preocupação ambiental, mas também por denúncias graves de que esses espaços estariam sendo negociados com empresas ligadas a amigos e parentes de gestores municipais. Esses indícios de favorecimento e possíveis irregularidades têm despertado forte reação da sociedade civil, que cobra transparência e responsabilização.
Moradores, ativistas ambientais e organizações da sociedade civil denunciam que a venda dessas áreas, essenciais para a preservação ambiental e o bem-estar da população, pode estar servindo como moeda de troca para beneficiar grupos próximos ao poder público local. Esses atos, segundo críticos, configuram um grave atentado contra o patrimônio público e ameaçam o equilíbrio ambiental da capital baiana.
Diante dessas suspeitas, a Justiça baiana tem intensificado o acompanhamento das denúncias, analisando ações judiciais que pedem a suspensão imediata dos leilões e a investigação das possíveis irregularidades. O Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) tem se posicionado ativamente, instaurando procedimentos para apurar se houve conluio e favorecimento ilícito nas negociações.
O tema expõe um cenário preocupante, onde interesses privados podem estar colocando em risco áreas públicas estratégicas, fundamentais para a qualidade de vida e a sustentabilidade urbana. A sociedade segue mobilizada, exigindo rigor na apuração dos fatos e transparência no uso do patrimônio público, enquanto a Justiça baiana ganha protagonismo na defesa do meio ambiente e do interesse coletivo.