Economia

Rui Costa lidera negociações com empresas chinesas para impulsionar parcerias estratégicas do Brasil

Ministro da Casa Civil esteve com líderes de gigantes chinesas como CCCC, CREC2, Huawei e SpaceSail para discutir infraestrutura, tecnologia e energia; novos anúncios são esperados para visita presidencial em maio.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, desempenhou um papel crucial nas negociações que estão moldando novas parcerias entre Brasil e China. Ao longo de quatro dias de reuniões intensas em Pequim e Xangai, Costa se reuniu com representantes de algumas das maiores empresas do país asiático, incluindo a empreiteira CCCC, a gigante de infraestrutura, a CREC2, e a empresa de satélites SpaceSail, entre outras. O objetivo dessas conversas foi fechar acordos estratégicos que serão formalizados durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China, prevista para os dias 12 e 13 de maio.

Uma das principais frentes de discussão foi a construção da ponte Salvador-Itaparica, um projeto emblemático que está enfrentando impasses desde sua última etapa de negociação. A CCCC, responsável pela obra, comprometeu-se a seguir contribuindo com o desenvolvimento de infraestrutura no Brasil, e Costa fez questão de destacar a expectativa de ver a empresa ampliar sua atuação em projetos ainda mais significativos.

Em paralelo, o ministro também se encontrou com empresários chineses para discutir as concessões de rodovias no Brasil. Estão previstos investimentos de US$ 50 bilhões até 2026, com a construção de 14 novas concessões de estradas no país. Outro projeto importante discutido foi o Corredor Bioceânico, que ligará o sul da Bahia ao porto de Chanqay, no Peru, um passo fundamental para estreitar laços comerciais e aumentar a competitividade brasileira no mercado global.

Costa ainda teve encontros significativos no setor de tecnologia, onde foram discutidas parcerias com a empresa SpaceSail, que busca disputar o mercado de satélites de órbita baixa para internet com a Starlink de Elon Musk. Essa negociação é vista como fundamental para ampliar o acesso à internet em regiões remotas do Brasil, além de estimular inovações no setor de comunicação.

Além disso, Rui Costa tratou de fortalecer as relações com empresas do setor de transição energética, como a CATL e a Huawei, e explorou novas parcerias no campo de semicondutores com a Ceitec, que recentemente foi reativada pelo governo federal para impulsionar a produção de chips no Brasil.

O papel de Rui Costa nessas negociações é central. Como ex-governador da Bahia e pré-candidato a senador, ele tem se consolidado como uma das principais lideranças no governo Lula para fortalecer as relações internacionais do Brasil, especialmente com a China, que é uma das maiores economias do mundo. Seu envolvimento direto nas negociações, além de ser um reflexo da confiança do governo federal, posiciona Costa como um elo fundamental entre o Brasil e as grandes potências comerciais globais.

Ao final da visita, Rui Costa também fez questão de reconhecer a importância de Dilma Rousseff, presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, que possibilitou a realização das reuniões na sede do banco em Xangai. Para ela, Costa levou um presente simbólico: uma cesta de produtos típicos da Bahia, destacando a importância da colaboração entre Brasil e China e a relevância das parcerias para o futuro econômico do país.

Com as negociações em andamento, o Brasil se prepara para um anúncio de novas parcerias e investimentos bilionários que podem transformar diversos setores estratégicos no país, com destaque para infraestrutura, energia limpa, e tecnologia, destacando a importância da diplomacia econômica para o desenvolvimento do Brasil nos próximos anos.

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