A Prevent Senior, um dos alvos da CPI do Genocídio por sua atuação durante a pandemia da Covid-19, admitiu em documento divulgado nesta segunda-feira (29) ter mentido sobre a suposta eficácia da cloroquina e hidroxicloroquina. A empresa de planos de saúde suspendeu o chamado “Kit Covid” após a assinatura de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).
Para a assinatura do TAC, a promotoria do MP-SP solicitou inúmeras alterações no comportamento da direção da empresa. Entre elas estava a suspensão da utilização do “Kit Covid” da Prevent, com medicamentos comprovadamente ineficazes no tratamento contra a Covid-19, como a hidroxicloroquina, azitromicina e ivermectina.
O acordo prevê, também, que a Prevent Senior não realize mais pesquisas sem autorização dos órgãos competentes, além da criação de um conselho gestor de fiscalização. Conforme sugestão da promotoria, este conselho funcionaria com 50% de integrantes associados, 25% de diretores da operadora e 25% de funcionários.
A assinatura do TAC, contudo, não é definitiva. O MP-SP quer continuar o diálogo com a Prevent Senior, com o objetivo de obter novos ajustes. Na instância criminal, a Polícia Civil começou, recentemente, a colher depoimentos de testemunhas e deve se aprofundar nas denúncias feitas durante as sessões da CPI.