A versão final do relatório da Covid-19, no Senado, tem treze novas sugestões de indiciamento. Entretanto, outros três nomes foram apresentados na sessão desta terça-feira (26): os do governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), e de Marcellus Campêlo, ex-secretário de Saúde do estado. O acordo para a inclusão dos dois foi feito entre o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), e os senadores Otto Alencar (PSD-BA) e Eduardo Braga (MDB-AM). Com isso, a lista de pedidos de indiciamento, que consta no relatório final a ser votado nesta terça, passa a ter 79 pessoas e duas empresas.
O terceiro nome acrescentado foi o do senador bolsonarista Luiz Carlos Heinze (PP-RS). “Pela maneira como, apesar das advertências, o senador Heinze reincidiu aqui todos os dias, apresentando estudos falsos, logo negados pela ciência, e pela maneira como incitou o crime em todos os momentos, eu queria nesta última sessão, dar um presente a vossa excelência. Vossa excelência será o 81º primeiro indicado dessa CPI”, disse o relator Renan Calheiros.
O documento que vai ser votado nesta terça tem 1.288 páginas. A outra versão, entregue e lida pelo relator Renan Calheiros na semana passada, tinha 1.180. A alteração ocorreu após discussões do grupo majoritário da comissão, apelidado de G7, que se reuniu na noite desta segunda-feira (25). A tendência é que o relatório seja aprovado com folga, e a partir de amanhã senadores entreguem em mãos do próprio procurador-geral, Augusto Aras, a fim de que ele dê encaminhamento aos pedidos de investigações criminais.