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Bolsonaro consulta Silas Malafaia para indicar possível Ministro da Educação

Cotado por Jair Bolsonaro como futuro ministro da Educação, o procurador-regional do Distrito Federal, Guilherme Schelb, foi alvo de procedimento administrativo do Ministério Público Federal (MPF), no ano passado, por compartilhar um modelo de notificação extrajudicial na internet contra professores que ensinam temas sobre sexualidade e gênero nas escolas. Em nota técnica, publicada em 2017, a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) considerou o conteúdo inconstitucional.

No texto, o MPF também deixa claro que Schelb divulgou o material “em atividade privada não apoiada pelo Ministério Público Federal – instituição constitucionalmente comprometida com a promoção da igualdade de gênero e da orientação sexual e contrária a quaisquer formas de preconceito”.

Mesmo sem apoio da instituição, Schelb chegou a criar um nome para o que chamou de programa: “Proteger – Programa Nacional de Prevenção da Violência e Criminalidade Infanto-Juvenil”.

Mas para que à indicação se concretiza, é preciso que à bancada evangélica, leia-se “Silas Malafaia”, concorde com à indicação do nome do futuro ministro. Há duas semanas, Bolsonaro teria contactado pessoalmente o pastor Silas Malafaia sobre a possível indicação do procurador regional da República para o Ministério da Educação. Segundo informações, o capitão da reserva estaria preocupado em não desagradar os integrantes da bancada evangélica no Congresso Nacional. Informações e fotos da Agência Estado.

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