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Bolsonaro mostrou para os jornalistas, que nada será como antigamente

Por: César Marques

Nada mais será como antes. Essa é a impressão que tomou conta da maioria dos jornalistas do Brasil acostumados com a importância dada à entrevistas exclusivas, furos de notícia e prestigio que os grandes veículos de comunicação despejam em ciam do profissional que está ali por um único motivo: o fato.

Depois do dia 28 de novembro com á eleição do novo e midiático presidente Jair Messias Bolsonaro, o termo “exclusiva” fixou restrito apenas à uma ideia distante do que conhecíamos como protocolar no caso da eleição de um presidente que chegou ao poder com um banquinho, um tripé de camelô e um celular.

Bolsonaro soube como ninguém utilizar às redes sócias para envolver os eleitores sedentos de “justiça”. Com ajuda do seu filho Carlos, o trigésimo oitavo presidente brasileiro descobriu o que o s seus adversários, ainda atordoados como o tsunami que os atingiu, demoraram muito tempo para perceber. O “Bozo” como seus detratores o chamavam nas redes sócias, se tornou o “mito” imbatível nas urnas.

Muitas pessoas não acreditavam nas propostas de extrema direita de Bolsonaro. Mas o que ninguém percebeu, é que uma parcela silenciosa da população passou à acreditar nas promessas reformistas do candidato sem dinheiro, filiado a um partido desconhecido e com uma proposta clara para seus eleitores: “Pátria acima de tudo, Deus Acima de todos”.

O candidato rejeitado pela esquerda, tratado como inimigo da democracia e admirador de Carlos Alberto Ustra, denominado pelo próprio deputado Bolsonaro, “como o pesadelo de Dilma Rousseff.” O patinho feio de Congresso Nacional, conquistou milhões de brasileiros ávidos por segurança, emprego e estabilidade. Bolsonaro falava o que o povo brasileiro, cansado de ver seus filhos serem mortos por um celular, pais de família desempregados e desesperançados.

Os jornalistas vão ter que se acostumar com um presidente que não tem assessoria de comunicação, que fala com à população diretamente pelas redes sociais, com destaque para o Twitter. Aqueles que se sentiam poderosos porque seguravam seus microfones com suas canoplas poderosas vão ter que perceber que às coisas mudaram.

Agora à fonte oficial do governo é o próprio governo. E ele não esconde o desprezo que sente pela mídia tradicional. O termo Fake News, que foi amplamente utilizado pelo candidato Jair Bolsonaro no palanque, parece que vai continuar sendo muito utilizado nos próximos quatro anos. E o mais surpreendente de tudo, é que os eleitores de Bolsonaro, que parecem ainda estar em transe eleitoral, concordam plenamente com o seu líder e mito.

“É preciso lembrar aos jornalistas e aos jornais que estamos em novembro de 2018, quando o NYT, informou que atingiu a magnifica marca de 3.000.000 de assinantes digitais”, foi esse o alerta que recebi hoje pelo whatsapp de um grande amigo. Um presságio do que já está acontecendo e do que inevitavelmente irá acontecer daqui para a frente.

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