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Museu do carnaval é vitima de calote da prefeitura

Cidade da Música, Casa do Carnaval, Indústria do Turismo, todos esses títulos e adjetivos caem por terra, quando o desrespeito com o artista, motivo principal de tudo isso, mola mestra da cultura do Axé, é desrespeitado no seu direito básico de subsistir.

O prefeito de Salvador ACM Neto, demorou para perceber, que se não respeitar os direitos autorais dos artistas, que fazem a maior festa do planete, o carnaval não existe.

Agora a briga que antes parecia ser uma picuinha do prefeito com o músico e compositor Manno Góes, diretor Vogal da UBC, tomou outros contornos e ganhou força de outros artistas, músicos, compositores e empresários. A Produtora Paula Lavigne, mulher de Caetano Veloso, e que lidera o Procure saber, grupo criado por ela, vão boicotar a inauguração da Casa do carnaval, um “museu” que o prefeito pretende inaugura na semana da festa de Momo.

Os artistas negaram a autorização para a reprodução de suas canções no espaço criado pelo prefeito ACM Neto. Com uma dívida que ultrapassa os R$ 50 milhões, a prefeitura se negou a firmar um acordo com o ECAD, que teria sugerido o pagamento de R$ 8 milhões, referente a 5 anos correspondentes à dívida.

Com a suspensão da autorização por parte dos artistas, a prefeitura corre o risco de inaugurara um museu da música, do carnaval, mudo sem som. E existe a possibilidade também de que esse protesto se estenda até o carnaval, caso a prefeitura não pague o que deve.

O ECAD ganhou uma liminar na justiça, que ainda não foi derrubada. Carnaval sem música, só aqui em Salvador.

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