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Ciro Gomes diz que Bolsonaro tem que prestar explicações sobre o caso do motorista

Ex-candidato à Presidência da República e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT) afirmou que é uma “questão de moral e de decência” esclarecer o caso envolvendo o ex-assessor Fabrício Queiroz, que era ligado a Flávio Bolsonaro, filho do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

A afirmação foi feita em entrevista ao jornal El País. De acordo com o pedetista, a atual gestão tem princípio de fazer jus à bandeira da luta contra a corrupção para dar as versões reais dos fatos.

“O caso do Queiroz, agora, trata-se de uma notícia crime em potencial. É uma questão de moral e de decência esclarecer isso. Até porque esta foi a pedra angular da campanha que deu ao Bolsonaro o mandato como presidente. Se Bolsonaro emprestou dinheiro ao tal Queiroz, cadê o cheque? Que dia foi? Essa foi uma nova operação Uruguai como a do Collor? Foi antes ou depois do escândalo, para tentar cobrir o episódio? Se foi um empréstimo, de onde saiu o dinheiro do Bolsonaro para emprestar?”, questiona Ciro.

“São coisas concretas relativas ao presidente. Sérgio Moro está obrigado a esclarecer isso à nação brasileira”, acrescentou.

Sobre a oposição, Ciro declarou que está aberto a fazer alianças, mas sem necessariamente ficar aceitando os recados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de dentro da prisão. Para o ex-governador cearense, isso seria “o fundo do poço”.

“Nosso inimigo não é o PT. Agora, nós precisamos não nos comprometer. Estou falando sob o ponto de vista histórico. Precisamos dar ao jovem brasileiro uma plataforma em que ele não precise de um salvador da pátria, de um guru, de um líder carismático que, preso, de dentro da cadeia, fica mandando recado”, declarou Gomes.

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