Bahia

Secti debate CT&I com a sociedade e agentes do ecossistema

O fornecimento de internet banda larga de qualidade para instituições de ensino e pesquisa de cinco municípios do interior da Bahia e celeridade na atualização das leis de construção do Marco Legal da CT&I. Estas ações compõem o resultado do Seminário Estratégia Bahia de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Econômico e Social do Estado, que aconteceu nesta quarta-feira (28), no auditório da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba).

O secretário da pasta de CT&I, José Vivaldo Mendonça, ressaltou o quão importante é a contribuição de todos os setores para a construção de uma agenda de CT&I como política de estado, para além das políticas de governo, resistindo assim aos ciclos de pessoas. “A Secti pensa na ação e na prática, interiorizando a CT&I para os 417 municípios baianos”, iniciou. “Estabelecemos três metas na Secti: a reformulação do Marco Legal de CT&I, maior estrutura de internet de banda larga e constituição de dez macroterritórios de gestão tecnológica e desenvolvimento”, completou Vivaldo, que agradeceu à presença e apoio da senadora Lídice da Mata para a CT&I da Bahia, e às presenças do presidente da Alba, Ângelo Coronel, e da secretária do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), Maria Olívia Santana.

A deputada Fabíola Mansur, presidente da Comissão de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Serviço Público da ALBA, também ressaltou a importância de todos compreenderem a necessidade do debate com a participação da sociedade, na construção de um ambiente favorável de CT&I e para atualização das leis de construção do Marco Legal da CT&I da Bahia. Fabíola acredita que o estado consiga, ainda este ano, ter o Marco Legal de CT&I, modificando os caminhos da Bahia. “Sem utilizar estas ferramentas, não teremos capacidade de tornar nosso estado mais competitivo. Na indústria, por exemplo, a capacidade industrial da Bahia precisa de um ambiente favorável para a sustentabilidade do setor”. Fabíola recebeu das mãos do chefe de gabinete da Secti, Rodrigo Hita, a minuta da lei de inovação do estado da Bahia a ser entregue para o presidente da câmara de deputados, Ângelo Coronel.

Durante o evento foi assinado um termo de ajuste da cooperação técnica entre a Secti e a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) para a ampliação do fornecimento de internet banda larga de qualidade, através da construção de redes de fibra óptica e das últimas milhas, para instituições de ensino e pesquisa. Os cinco municípios contemplados pelo Projeto Conecta Bahia são: Itabuna, Itaberaba, Senhor do Bonfim, Guanambi e Vitória da Conquista.

De acordo com o secretário da pasta de CT&I, José Vivaldo Mendonça, hoje, a Bahia ainda não possui a melhor rede de internet banda larga do Brasil. “Possuímos a melhor estratégia, mas daqui a dois anos teremos a maior e melhor rede de internet banda larga do país, interligando os 417 municípios”, completou. “Em Salvador, estamos finalizando um convenio com a RNP que viabilizou 500 pontos de internet banda larga para o serviço público (escolas, hospitais, segurança, entre outros), no valor de R$ 19 milhões. Será assinado ainda um convênio no valor de R$20 milhões para a instalação de 27 pontos de presença no estado, através da rede de 3.500 km de fibra óptica da Chesf, viabilizando internet de banda larga com velocidade de 100 gb/s”, apresentou Vivaldo, ressaltando o reconhecimento estratégico desta cooperação com a RNP para a estruturação da cadeia e a importância dos provedores regionais, responsáveis por levar a internet para os usuários dos 417 município da Bahia.

Seminário de CT&I – O evento, organizado pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb) e pela Comissão de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Serviço Público da ALBA, reuniu a sociedade e os agentes do ecossistema para discutir três temáticas: Novos Paradigmas de CT&I, Possibilidades de CT&I para a Bahia e Marco Legal de CT&I.

Palestrantes como Ruben Delgado da Softex, Jailson Bittencourt da Academia de Ciência da Bahia, Iomani Engelmann da Associação Catarinense de Tecnologia, Jorge Almeida Guimarães da Embrapii, Alberto Duarte Vilarinhos da Embrapa Mandioca e Fruticultura, Evandro Mazo do IEl – FIEB, Domingos Leonelli Neto do Instituto Pensar, Alonso Oliveira Neto do SEINESBA, Aristeu Vieira da Silva da UEFS, Gesil Sampaio Amarante da FORTEC e Tânia Maria Fischer da UFBA, contribuíram para o debate e o público também pode questionar e esclarecer dúvidas. Um documento será formulado pelo Grupo de Trabalho, com desafios, metas e orientações sobre investimentos públicos e privados para os próximos dez anos, bem como servirá de base para o Marco Legal, seus instrumentos e outras políticas de interesse.

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